Nova edição, novo site

Amigos,
Com prazer (e atraso) anuncio o lançamento da versão ampliada do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. O livro ganhou novos textos, trechos e boxes: no total, são 50 páginas a mais. Muitos outros personagens entraram para a capa, como vocês podem ver abaixo.

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A maior parte do trabalho da primeira edição foi descascar personagens geralmente homenageados, como Zumbi e Santos Dumont. Agora, nos dois principais textos da versão ampliada, tentei o contrário: falar bem de personagens geralmente execrados. Isso acontece com dom Pedro I e dom Pedro II: afirmo que não é motivo de tanta vergonha o fato de a Monarquia ter demorado tanto http://dream-trading.co.mz/iq-option-x-apk-download para acabar. E com os bandeirantes, que não foram serial-killers como aprendemos. As histórias de assassinatos de dezenas de milhares de índios são fruto de mentiras e exageros dos jesuítas que tiveram suas missões esvaziadas. E quer saber? Sim, os bandeirantes eram tremendos e grandiosos heróis.

O livro fala também dos crimes de Euclides da Cunha, dos empresários que formavam a cúpula de Antonio Conselheiro em Canudos, da biopirataria do café cometida pelo Brasil e do mito de que São Paulo não falava português até o século 18. Agora você pergunta:

- Mas, mas, mas se eu já tenho a primeira edição, terei que comprar o livro de novo? Baita falta de sacanagem!

Calma lá! Quase todos os textos da edição ampliada estão aqui no site - na verdade inauguramos o guiapoliticamenteincorreto.com justamente para abrigar o que a versão ampliada tem de novo. Se você já leu o livro e quer conhecer a ampliação,  ou ainda não leu mas quer fazer um petisco, é só baixar o pdf. Boa leitura!

O facão dos índios isolados

Uma ONG internacional liberou ontem fotos de índios isolados da fronteira entre o Brasil e o Peru. Quem olha as imagens de perto toma um susto: uma pequena índia (parece uma índia) segura um baita facão de gaúcho. É uma ótima prova de que aqueles não são índios “completamente isolados”, como se divulgou. No contato entre as tribos, a tecnologia ocidental chegou antes que os próprios ocidentais - e os índios trataram de agarrá-la como quem está desesperado para sair do Paleolítico. O finzinho do texto abaixo, um trecho do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, mostra que faz um tempo - uns cinco séculos - que isso acontece:

A história tradicional diz que os portugueses deram quinquilharias aos índios em troca de coisas muito mais valiosas, como pau-brasil e animais exóticos. Isso é achar que os índios eram completos idiotas. Aos seus olhos, nada poderia ser mais fascinante que a cultura e os objetos dosvisitantes. Não eram só quinquilharias que os portugueses ofereciam, mas riquezas e costumes selecionados https://www.dream-trading.co.mz/olymp-trade-apk-download-for-android durante milênios de contato com civilizações da Europa, da Ásia e da África, que os americanos, isolados por uma faixa de oceano de 4 mil quilômetros, não puderam conhecer. Comprar aqueles artefatos com papagaios ou pau-brasil era um ótimo negócio. Seria como trocar roupas velhas que ocupam espaço no armário por um uma espada jedi de Guerra nas Estrelas.

Imagine, por exemplo, a surpresa dos índios ao conhecer um anzol. Não dependiam mais da pontaria para conseguir peixes, e agora eram capazes de capturar aqueles que ficavam no fundo. Um machado também deve ter sido uma aquisição sem precedentes. “As facas e machados de aço dos europeus eram ferramentas que reduziam em muito o seu trabalho, porque eliminavam a faina extenuante de lascar pedra e lavrar madeira, e encurtavam em cerca de oito vezes o tempo gasto para derrubar árvores e esculpir canoas”, escreveu o historiador americano Warren Dean. “É difícil imaginar o quanto deve ter sido gratificante seu súbito ingresso na idade do ferro [...].” No começo,os portugueses tentaram esconder dos índios a técnica de produzir metais, proibindo os ferreiros de ter índios como ajudantes. Mas a metalurgia escapou do controle e se espalhou pela floresta. A técnica foi transmitida entreos índios a ponto de os europeus, quando entravam em contato com uma tribo isolada, já encontrarem flechas com pontas metálicas.

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Saiu no Diário do Grande ABC

O Guia Politicamente Incorreto do Brasil também foi destaque no Diário do Grande ABC.

(Clique AQUI para ampliar)

Fonte: Jornal do Grande ABC. Edição de: 16/01/10

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Saiu em O Globo

Fonte: O Globo Edição de: 16/01/2011

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Saiu no Diário de São Paulo

O Diário de São Paulo destacou em sua edição do dia 15/1/2011 o livro Guia Politicamente Incorreto do Brasil. Vale a pena ler.

Fonte: Diário de São Paulo. Edição de: 15/01/2011

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Saiu no História Zine

Por Vinícius Cabral

Falar aqui no HistóriaZine sobre um livro que não foi escrito por um historiador pode soar estranho, mas não dá para não falar de um livro que desde seu lançamento causou uma certa polêmica por apresentar fatos que por muitas vezes desmentem a História dita “oficial” do Brasil.

Na verdade o autor, o jornalista Leandro Narloch, não escreveu nada muito diferente do que qualquer aluno que cursou nos últimos anos - ou está cursando - uma boa cadeira de História não tenha ouvido ou até mesmo discutido em sala de aula com os colegas e professores.

A intenção de Narloch foi reunir diversas pesquisas revisionistas e apresenta-las em um texto de fácil leitura e que realmente te prende pelas páginas. Estes trabalhos revisionistas começaram a pipocar nos meios acadêmicos em meados da década de 1990, e nada mais são do que pesquisas mais aprofundadas sobre os mais variados temas, desde o relacionamento dos nativos com os europeus lá no dream-trading.co.mz/melbet-promo-code-and-deposit-bonus século XVI até as discussões sobre o que era samba e o que era jazz ou marcha no início do século XX… e, é óbvio, dentro desta discussão tentar descobrir quem realmente inventou o samba.

E todos os contras da História “oficial” apresentados no livro vem acompanhados de alguma pesquisa feita por algum historiador. Não há invenção por parte do Narloch, ele apenas organizou e expos os fatos.

Mas por que as polêmicas? O livro acaba jogando luzes sobre fatos um tanto quanto obscuros ou que receberam tratamento acadêmico tão padronizado nas escolas Brasil afora que até hoje em dia são tratados como verdades inquestionáveis.

Óbvio que ao ler que muitos dos nativos brasileiros preferiam viver o mais próximo possível dos portugueses ao invés de se esconderem na mata, ou que Machado de Assis era um crítico ferrenho e um censor excessivamente chato ou que José de Alencar teria escrito uma carta ao Imperador sendo contrário ao fim da escravidão ou então que Santos Dumont realmente não inventou o avião choca quem está acostumado a ouvir a História “oficial”, mas você não deve ficar preocupado ao ler o livro. Por que?

Porque a História não tem apenas UMA face, UMA verdade, UMA versão dos fatos. Sempre quem escreve a História “oficial” é o vencedor. Ao perdedor, muitas das vezes, resta apenas a figuração. Historiadores do passado não se preocupavam em dizer - ou não queriam expor o fato - que Zumbi tinha escravos em Palmares ou que os próprios africanos capturavam negros de outras tribos e vendiam para o homem branco. Ou você acha que os portugueses entravam nas savanas e matas africanas atrás de escravos?

O livro tem alguns excessos, claro, como por exemplo a comparação com o fato de Getúlio Vargas ter sido chamado de timoneiro em um samba da década de 1930 e o mesmo termo “timoneiro” ter sido usado pela propaganda chinesa para ajudar a legitimar a liderança de Mao-Tsé Tung após a Revolução de 1949. Achei desnecessário, mas dou um desconto porque o Narloch, como eu disse, não é historiador. Não cabe a ele manter a imparcialidade de seu texto.

Apesar destes pequenos deslizes o livro é muito bom. Vale a leitura a título de curiosidade e cabe a você, leitor, julgar os fatos expostos e até mesmo procurar ler as pesquisas indicadas pelo autor. Conhecer o maior número possível de versões e fontes sobre um mesmo fato é sem dúvida a melhor forma de chegar bem perto da verdade…

… se é que a “verdade” realmente existe…

Fonte: História Zine

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Saiu na Folha de S.Paulo

Lançado há um ano, o “Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil” já superou a tiragem de 110 mil exemplares, um feito no mercado editorial brasileiro.

A obra, escrita pelo jornalista paranaense Leandro Narloch, é uma coletânea de pesquisas históricas desagradáveis, estudos que revelam vexames de heróis nacionais e derrubam mitos sobre índios e negros.

O sucesso comercial do volume acontece em um ano em que a estante de história bombou com lançamentos como: “Brasil: uma História, de Eduardo Bueno, e “1822″, de Laurentino Gomes.

Para Leandro Narloch, é a preguiça dos autores de livros escolares que ajuda a eternizar versões maniqueístas da historiografia do país, quase sempre contada como um embate entre mocinhos e bandidos, colonizadores versus explorados, ou uma devoção cega a heróis e ídolos oficiais.


Fonte: Folha.com

Livros para ler nas férias (2)

Livros para ler nas férias (2)

Basta buscar por “capitalismo” no Google Images para perceber como as pessoas odeiam esse sistema: só aparecem imagens de opressão e egoísmo. Pois, depois de ler As Seis Lições, de Ludwig von Mises, um dos mestres da escola austríaca de economia, fica fácil entender que deveríamos ter o sentimento oposto. O pequeno livro - menos de 100 páginas - funciona como uma terapia para anti-capitalistas. Reunião de seis palestras que Mises apresentou na Argentina em 1959, mostra como a economia da Revolução Industrial fez bem à saúde, à democracia, à liberdade. Tenho certeza que o livro mudará quase todo o seu jeito de pensar ou o deixará radiante por ter descoberto argumentos sobre coisas que sempre suspeitou.

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Não me contive e selecionei trechos longos. Para quem gostar, o livro é vendido por  R$ 15 pelo Instituto Mises Brasil. Também está disponível no site do excelente movimento Ordem Livre.

Álcool, drogas e Estado

A partir do momento em que começamos a admitir que é dever do governo controlar o consumo de álcool do cidadão, que podemos responder a quem afirme ser o controle dos livros e das idéias muito mais importante? Liberdade significa realmente liberdade para errar. Isso precisa ser bem compreendido. Podemos ser extremamente críticos com relação ao modo como nossos concidadãos gastam seu dinheiro e vivem sua vida. Podemos considerar o que fazem absolutamente insensato e mau. Numa sociedade livre, todos têm, no entanto, as mais diversas maneiras de manifestar suas opiniões sobre como seus concidadãos deveriam mudar seu modo de vida: eles podem escrever livros; escrever artigos; fazer conferências. Podem até fazer pregações nas esquinas, se quiserem - e faz-se isso, em muitos países. Mas ninguém deve tentar policiar os outros no intuito de impedi-los de fazer determinadas coisas simplesmente porque não se quer que as pessoas tenham a liberdade de fazê-las.

É essa a diferença entre escravidão e liberdade. O escravo é obrigado a fazer o que seu superior lhe ordena que faça, enquanto o cidadão livre - e é isso que significa liberdade - tem a possibilidade de escolher seu próprio modo de vida. Sem dúvida esse sistema capitalista pode ser - e é de fato - mal usado por alguns. É certamente possível fazer coisas que não deveriam ser feitas. Mas se tais coisas contam com a aprovação da maioria do povo, uma voz discordante terá sempre algum meio de tentar mudar as idéias de seus concidadãos. Pode tentar persuadi-los, convencê-los, mas não pode tentar constrangê-los pela força, pela força policial do governo.

Os artistas deveriam ser os mais ardorosos capitalistas

É verdade, obviamente, que grandes pintores e grandes escritores suportaram, muitas vezes, situações de extrema penúria. Podem ter tido êxito em sua arte, mas nem sempre em ganhar dinheiro. Van Gogh foi por certo um grande pintor. Teve de sofrer agruras insuportáveis e acabou por se suicidar, aos 37 anos de idade. Em toda a sua existência, vendeu apenas uma tela, comprada por um primo. Afora essa única venda, viveu do dinheiro do irmão, que, apesar de não ser artista nem pintor, compreendia as necessidades de um pintor. Hoje, não se compra um Van Gogh por menos de cem ou duzentos mil dólares.

No sistema socialista, o destino de Van Gogh poderia ter sido diverso. Algum funcionário do governo teria perguntado a alguns pintores famosos (a quem Van Gogh seguramente nem sequer teria considerado artistas) se aquele jovem, um tanto louco, ou completamente louco, era de fato um pintor que valesse a pena subsidiar. E com toda certeza eles teriam respondido: “Não, não é um pintor; não é um artista; não passa de uma criatura que desperdiça tinta”, e o teriam enviado a trabalhar numa indústria de laticínios, ou para um hospício. Todo esse entusiasmo pelo socialismo manifestado pelas novas gerações de pintores, poetas, músicos, jornalistas, atores, baseia-se, portanto, numa ilusão. Refiro-me a isso porque esses grupos estão entre os mais fanáticos defensores da concepção socialista.

O capitalismo ameaça os ricos, não os pobres

Se um inglês - ou, no tocante a esta questão, qualquer homem de qualquer país do mundo - afirmar hoje aos amigos ser contrário ao capitalismo, há uma esplêndida contestação a lhe fazer: “Sabe que a população deste planeta é hoje dez vezes maior que nos períodos precedentes ao capitalismo? Sabe que todos os homens usufruem hoje um padrão de vida mais elevado que o de seus ancestrais antes do advento do capitalismo? E como você pode ter certeza de que, se não fosse o capitalismo, você estaria integrando a décima parte da população sobrevivente? Sua mera existência é uma prova do êxito do capitalismo, seja qual for o valor que você atribua à própria vida.”

Não obstante todos os seus benefícios, o capitalismo foi furiosamente atacado e criticado. É preciso compreender a origem dessa aversão. É fato que o ódio ao capitalismo nasceu não entre o povo, não entre os próprios trabalhadores, mas em meio à aristocracia fundiária - a pequena nobreza da Inglaterra e da Europa continental. Culpavam o capitalismo por algo que não lhes era muito agradável: no início do século XIX, os salários mais altos pagos pelas indústrias aos seus trabalhadores forçaram a aristocracia agrária a pagar salários igualmente altos aos seus trabalhadores agrícolas. A aristocracia atacava a indústria criticando o padrão de vida das massas trabalhadoras.

Obviamente, do nosso ponto de vista, o padrão de vida dos trabalhadores era extremamente baixo. Mas, se as condições de vida nos primórdios do capitalismo eram absolutamente escandalosas, não era porque as recém-criadas indústrias capitalistas estivessem prejudicando os trabalhadores: as pessoas contratadas pelas fábricas já subsistiam antes em condições praticamente subumanas.


A velha história, repetida centenas de vezes, de que as fábricas empregavam mulheres e crianças que, antes de trabalharem nessas fábricas, viviam em condições satisfatórias, é um dos maiores embustes da história. As mães que trabalhavam nas fábricas não tinham o que cozinhar: não abandonavam seus lares e suas cozinhas para se dirigir às fábricas - corriam a elas porque não tinham cozinhas e, ainda que as tivessem, não tinham comida para nelas cozinharem. E as crianças não provinham de um ambiente confortável: estavam famintas, estavam morrendo. E todo o tão falado e indescritível horror do capitalismo primitivo pode ser refutado por uma única estatística: precisamente nesses anos de expansão do capitalismo na Inglaterra, no chamado período da Revolução Industrial inglesa, entre 1760 e 1830, a população do país dobrou, o que significa que centenas de milhares de crianças - que em outros tempos teriam morrido - sobreviveram e cresceram, tornando-se homens e mulheres.

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Três livros para as férias (1)

Se você gostou do Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil mas achou que ele acaba rápido demais, vão aqui três sugestões de leitura. São uma espécie de continuação – bem melhorada – do livro que escrevi. E ótimos companheiros para essas férias.

A primeira dica é o Contra um Mundo Melhor, do Luiz Felipe Pondé, também publicado pela LeYa. É um grito de libertação à patrulha do bom-mocismo que encaramos hoje em dia. Não é um livro otimista ou reconfortante – mas talvez você se sinta aliviado ao conhecê-lo. Vai descobrir que não precisa gastar tanta energia tentando acreditar em si próprio, satisfazer os outros ou atingir a felicidade.  Abaixo, alguns trechos que adorei:

Tenho uma ética afinal de contas. Mas ela nada vale para quem se preocupa com ética. Mas eu, como já disse antes, não confio em pessoas éticas. Minha ética começa aqui: sempre parto do princípio de que serei um derrotado ao final, pouco importa o que eu faça. Nesse sentido, a autoconfiança tem em mim o mesmo efeito que os odores que emanam dos corpos nos necrotérios: o cheiro de um sonho risível de futuro.

Não acho que tenhamos mudado um milímetro desde a experiência nazista. Naquele momento, muitos europeus colaboraram com o massacre não apenas porque odiavam as vitimas dos nazistas (nem precisavam odiá-las, isso seria até demais pensar), mas apenas pelo amor ao cotidiano. Hoje em dia, se qualquer regime decidisse perseguir o grupo do qual seu vizinho faz parte, você fecharia os olhos como os franceses fizeram. A covardia e o amor à rotina acomodam mais os homens ao crime coletivo e social do que a força das ideias. Em nome de um emprego melhor, em nome de sentir menos medo diariamente, em nome de conseguir melhor qualidade de vida, aceitamos qualquer crime.

Ler livros de autoajuda, arrumar sofás de acordo com as energias da casa (submetendo o universo às mesquinharias diárias que toda casa esconde sob sua sala de jantar), reciclar lixo como momento ético mais alto do dia, lavar as mãos com álcool gel por medo de vírus, respeitar o parceiro no amor (aliás, quem respeita o parceiro no amor é porque não ama; “respeitar o parceiro no amor” é uma das mentiras mais chiques que circulam por aí), tudo isso é brega.  Enfim, o que nos torna humanos são nossas desgraças. Por isso, uma sociedade que estilo de “utilitarista de afetos”, movida por uma geometria do útil, como a nossa, em que quase todo mundo carrega o rosto idiota de quem vive buscando a felicidade, se desumaniza à medida que se faz estrategista eterno do sucesso existencial.

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Alunos e professores

Reproduzo abaixo quatro elogios especiais que recebi desde que o Guia Politicamente Incorreto foi lançado, há um ano. São dois ex-alunos e dois professores contando sua experiência com a história do Brasil e os desvios ideológicos da escola. Todos eles se sentiram libertados com o livro – e ao mesmo tempo já imaginavam diversas coisas que conto no Guia. A carta mais impressionante é a última: o leitor diz que seu professor recomendava os alunos a lutar pelas Farc na Colômbia. Imagine o que ele não fazia com a história do Brasil.


Terapia

Terminei de ler seu livro neste instante. Gostei muito.Você prova que a história pode ser crítica e também divertida, sem deixar de ser documental. Cursei história na USP, os professores repetiam que se tratava de uma ciência. Ao lecionar não entendia se era eu que não acreditava nos livros e no que ensinava, ou se os meninos odiavam a matéria por não ser objetiva. Virei diretora escolar, desisti da história. Seu livro me faz lembrar uma mistura de trabalho acadêmico com jornalismo. Foi uma terapia! Idili Afonso

Libertação

Eu e meu marido lemos juntos, literalmente, e disputamos o único exemplar encontrado na Saraiva da rua do Ouvidor, aqui no Centro do Rio. As informações são libertadoras! Terminei o ensino médio há 21 anos e fiquei um pouco chateada em me perceber que a manipulação das informações foi tão intensa. (…) Parabéns! Sua juventude traz frescor ao livro e esperança de mais autenticidade ao currículo escolar brasileiro nos próximos anos. Além de fomentar um pensamento mais crítico em relação ao senso comum. Alessandra Roberto

Conforto e desconforto

Sou professora e, também, autora de alguns textos sobre a História do Brasil. Tive a feliz
oportunidade de ler seu livro. Foi uma alegria indescritível Há algum tempo, causei desconforto, surpresa, sorrisos e (alguma) concordância (não sei se nesta ordem) quando, em um encontro com meus “pares”, posicionei-me tal qual você o faz em seu livro. Você pode avaliar a satisfação que senti ao ler o Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil.
Jeanne A. Ramia

Às Farc!

Sou um aficcionado por história e devorei o livro todo em menos de 1 dia. Finalmente encontrei uma fonte consistente, baseada em dados concretos que refuta toda aquela baboseira que você aprende quando é adolescente. Estudei no COC e no Anglo, dois colégios recheados de professores esquerdistas que insistiam em nos converter à ideologia deles. Lembro muito bem de um deles, o qual certa vez soltou uma pérola fantástica: “Se meu filho resolvesse largar tudo e ir para a Colômbia lutar ao lado das FARC, eu deixaria!”……. pode uma coisa dessas??? Obviamente que quando você tem 16 anos, você não possui capacidade de argumentação comparável ao de um educador e, em virtude disso, acaba se deixando influenciar pelos ideais de seus professores. Isso aconteceu comigo e, como você descreve em seu livro, também aconteceu com você. Carlos Luiz Pasquali Junior